Na Liturgia deste Domingo, veremos que na 1ª Leitura (Js 24,1-2.15-18), o critério para viver a fé é escolher servir ao Senhor: “Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”. Desta escolha, dependerá o futuro religioso, pois, se servimos a Deus e rejeitamos os deuses, os ídolos, poderemos contemplar a vida em todas as suas dimensões e não só fixar nossa esperança no momento presente.

Na 2ª Leitura (Ef 5,21-32), frente a uma sociedade dividida, o Apóstolo Paulo aproveita para ensinar sobre o relacionamento entre Cristo e a Igreja, ao mesmo tempo que instrui sobre como deve ser a nova forma de os cristãos construírem seus relacionamentos naquela sociedade.

No Evangelho (Jo 6,60-69), Jesus ‘encarnado’ decepciona aos que não possuem uma fé firme e verdadeira. “Essa palavra é dura. Quem pode escutá-la?” Jesus nos quer livres e que o seguimento seja uma opção do coração. “A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. Então Jesus disse aos doze: Vós também, quereis ir embora? Simão Pedro respondeu: A quem iremos Senhor? Tu tens palavra de vida eterna”.

Esta liturgia quer nos ensinar que, no caminho para a vida eterna, Deus vem em nosso socorro, fornece os meios seguros para melhor prosseguir na viagem: setas que previnem os perigos e geram alívio e confiança. Estas setas são: A Palavra de Jesus, os mandamentos, a doutrina da Igreja, a direção espiritual, as pastorais, os grupos de oração, os movimentos, enfim, a Comunidade que é o próprio Corpo de Cristo.

Como Pedro, queremos dizer: “Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus, mas aumentai a nossa fé”.

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

Pe. Leomar Antonio Montagna

Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR

Leia na íntegra: https://arquidiocesedemaringa.org.br/artigos/1939/reflexao-liturgica-xxi-domingo-do-tempo-comum-ano-b-25-08-2024-24-08-2024