Quando o humano coopera com Deus, surge um mundo novo, o bem, a salvação!

Na Liturgia deste Domingo, IV do Tempo do Advento, veremos, na 1a Leitura(Is 7, 10-14), que o profeta interpreta a vinda do Messias como ato de fidelidade de Deus às suas promessas, apesar da infidelidade do povo e de seus líderes. Diante do fracasso da dinastia, o profeta anuncia com esperança: o Senhor fará ressurgir da casa de Davi um rei melhor, e este acontecimento trará a paz a Jerusalém e ao mundo inteiro.

No Evangelho (Mt 1, 18-24), vemos a plena realização da promessa: Jesus é o “Deus-conosco” que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de Salvação.Ele nascerá de Maria, esposa de um homem bom, justo e honrado chamado José, descendente de Davi. Jesus é filho de Davi segundo a carne, embora seu nascimento virginal exclua a obra do homem, e é juridicamente filho de Davi só por meio de José que, fisicamente, não é seu pai. José, que é justo, procura em todas as coisas o cumprimento da vontade de Deus, reconhece Jesus como seu filho e, dando-lhe o nome, lhe transmite todos os direitos de um descendente de Davi. O fato demostra como é Deus que opera a salvação, mas também como ela não se concretiza na terra sem a cooperação do homem.