A comunidade de fé vence as amarras e as situações de morte
No Evangelho deste domingo, pelo relato da ressurreição de Lázaro, a comunidade cristã afirma que Jesus é a Ressurreição. A comunidade avisa Jesus, a comunidade professa a fé, gera ressurreição, salva. Quem vive e crê nEle jamais morrerá. Lázaro é a personificação da ‘morte do coração’ e da ‘morte espiritual’ que podem ter as seguintes razões: crises depressivas, doenças, vícios, grandes sofrimentos.
Quais seriam os remédios para essas mortes? Remédios psiquiátricos? Consolo dos amigos? Terapias? “Mandaram chamar Jesus”, o invocam: “Para que o mundo creia”. A fé produz milagres. A comunidade de fé vence as amarras e as situações de morte. Como são os nossos sentimentos frente à terrível situação de dor e aos que estão privados de vida?
As pessoas sepultadas por uma avalanche ou sob os escombros de um terremoto, chamam, com seus gemidos, a atenção dos resgatadores. Frequentemente, as pessoas que se encontram nesta situação não são capazes de fazer nada, nem sequer de orar. Estão como Lázaro, no túmulo, é preciso que outros façam algo por elas. Nos lábios de Jesus, encontramos este mandamento dirigido a seus discípulos: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos” (Mt 10, 8). Jesus se referia, também, aos mortos de coração, aos mortos espirituais.
Na ressurreição de Lázaro, se manifestam a glória de Deus e o sentido mais profundo da obra que Jesus veio realizar: passar da morte à vida. Aquilo que ocorreu a Lázaro se torna convite a todos, para que ouçam as palavras de Jesus e apostem na vida e na liberdade, dons de Deus que chegam à humanidade por seu intermédio.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
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