†Na Liturgia deste Domingo, veremos, na 1ª Leitura (Dt 18,15-20), que toda vocação tem origem e centro em Deus: “O Senhor teu Deus fará surgir… um profeta…a ele deverás escutar”. O profeta conhece a vontade divina, por isso conscientiza o povo, ajudando-o a discernir o que é ou não o Projeto de Deus.
Na 2ª Leitura (1Cor 7,32-35), o Apóstolo Paulo nos fala que a vocação que Deus nos dá deve ser vivida como doação a serviço do Reino. Diante da urgência em evangelizar, só o Reino é absoluto.
No Evangelho (Mc 1,21-28), São Marcos nos apresenta a manifestação de Jesus, seu poder e a força do Reino. Vejamos:
1°) Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar com autoridade. Na sinagoga, também, estava um homem possuído por um ‘espírito mau’. Há um embate entre o ‘espírito mau’ e o Espírito Santo. O ‘espírito mau’ pode alienar e manipular pessoas e instituições, não deixar que a mensagem de Jesus transforme as realidades. Esse espírito é uma força que pode despersonalizar as pessoas, privá-las de senso crítico e, assim, atrapalhar o avanço do Reino de Deus.
2°) A questão que se coloca é: devemos ir à Igreja para enchê-la, evento de prodígios, ou devemos ir para nos libertar dos ‘espíritos maus’?
3°) Quais espíritos maus, a qualquer custo, seduzem, aprisionam os homens e mulheres de hoje? Quais consequências percebemos: escravidão, insatisfação, angústias, ciúmes, superficialidade, exterioridade, insaciabilidade etc.
4°) Qual seria o milagre para se libertar?
Para finalizar, ficam as questões: O que fazem os ‘espíritos maus’ diante de nossa prática cristã? Sentem que sua ruína chegou ou riem à nossa custa?
Deus nos livre de uma Igreja de ‘espíritos maus’ e que venha seu Espírito Santo sobre todos nós.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá – PR
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