Na Liturgia deste Domingo, veremos, na 1ª Leitura (2Crônicas 36,14-16.19-23), que os pecados, as infidelidades, a falta de responsabilidade e o não ouvir a orientação divina por parte dos líderes e de grande parte do povo, são as causas das maiores desgraças pessoais e sociais. Mas Deus é misericórdia e busca o ser humano para resgatar sua Aliança de amor.
Na 2ª Leitura (Ef 2,4-10), o Apóstolo Paulo nos exorta a manter viva a nossa fé. Deus nos ressuscita com Cristo e nos garante a vitória. Nossa fé deve ser forte e imperecível. O amor salvador e libertador de Deus é incondicional e atinge o homem, mesmo quando ele continua a percorrer os caminhos de pecado e de morte. Somos sempre filhos amados, a quem Deus oferece a vida plena, a salvação.
No Evangelho (Jo 3,14-21), percebemos que Deus continua nos chamando, chama Nicodemos, chama a cada um de nós. Deus não elimina o mal do mundo, mas nos fornece o remédio de que precisamos que é sua graça infinita. Basta crer em Jesus seu Filho amado, luz que veio ao mundo. Esta Luz está presente na comunidade, nos bons projetos, enfim em todas as ações que visam o bem do ser humano. Seremos julgados pelas nossas ações, nossas opções: a morte sela o que foram nossas opções. A salvação acontece na história, é a pessoa que escolhe viver ou não em comunhão com Deus. A pessoa do futuro não será tão diferente de como se apresenta no presente.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá – PR
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