Na Liturgia deste Domingo, veremos na 1ª Leitura (Sb 7,7-11), que a sabedoria é contemplada como o maior bem que uma pessoa possa adquirir, acima de todo poder e riqueza. O sábio coloca sua inteligência a serviço da vida, do bem, visa, em suas ações, construir um mundo melhor para todos. Neste sentido, sabedoria é encontrar Jesus e imitá-lo.

A 2ª Leitura (Hb 4,12-13) convida-nos a acolher a Palavra de Deus, pois, só assim, poderemos discernir entre o bem e o mal frente às muitas opções que a sociedade nos oferece. “Sem a palavra de Deus, desorientamo-nos e somos levados por tantas outras ‘palavras’ que o mundo nos oferece” (Revista Vida Pastoral, n° 305, p.57).

No Evangelho (Mc 10,17-30), vemos uma pessoa rica que se preocupa com a vida eterna e, diante da proposta de Jesus para que partilhe seus bens, retira-se entristecido. Aqui, constatamos que ter bens não é o problema, o problema é o apego absoluto, obstáculo para o seguimento. Seguir Jesus é despojar-se, partilhar, não é ficar sem nada, mas comprometer-se com o bem comum, com a justiça.

Cristo, hoje, continua a nos chamar: “Vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres. Depois, vem e segue-me!” Continua nos ‘olhando com amor’. Ele conta com cada um de nós para distribuir as riquezas espirituais e materiais que possuímos.

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR

Leia na íntegra: https://arquidiocesedemaringa.org.br/artigos/1984/reflexao-liturgia-do-xxviii-domingo-do-tempo-comum-ano-b-13-10-2024-12-10-2024