Reflexão: Liturgia do 12° Domingo do Tempo Comum, Ano B – 23/06/2024

Na Liturgia deste Domingo, na 1ª Leitura (Jó 38,8-11), que, assim como Jó, nós, também somos atingidos por intempéries ao longo de nossa existência, seja na família, na saúde, nos bens materiais etc. Mas Deus, que cuida de nós, sempre nos responde com seu amor infinito: “O Senhor respondeu a Jó do meio da tempestade”. Deus nos responde, nos questiona, para que cresçamos, nos tornemos mais humanos, “novas criaturas”, por meio dos fatos que nos acontecem. A resposta que cada um deve dar está dentro, no mais íntimo do ser, ou mesmo ao nosso redor.

No Evangelho (Mc 4,35-41), Jesus toca em nossa realidade, isto é, na experiência da ‘travessia da vida’, na qual, muitas vezes, desencadeiam-se tempestades (dificuldades) grandes e imprevistas. Podemos nos deparar com o mar revolto (nosso coração, família, comunidade) e a noite escura da existência.

A fé nos é dada para quando tudo está bem? “Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?” Quantos sinais e ações de Deus em nosso favor, e porque a fé está ausente? São Gregório nos diz como devemos viver a fidelidade da fé.

Foi a confiança em Deus que, naquele dia, salvou os discípulos do naufrágio. Mas, acima de tudo, foi o fato de levar Jesus na barca, antes de começar a travessia. Esta é, também para nós, a melhor garantia contra as tempestades da vida. Levar Jesus conosco. O meio para levar Jesus na barca da própria vida e da própria família é a fé, a oração e a observância dos mandamentos. Jesus não nos prometeu imunidade frente aos problemas da vida, mas nos dá sua força para superá-los. Deus se importa com nossa vida, cuida de nós todo tempo.

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá – PR

Leitura completa: https://arquidiocesedemaringa.org.br/artigos/1882/reflexao-liturgia-do-xii-domingo-do-tempo-comum-ano-b-23-06-2024-21-06-2024