AS TENTAÇÕES DE JESUS E AS NOSSAS TENTAÇÕES DE CADA DIA

Na Liturgia deste 1° Domingo da Quaresma, veremos, na 1ª Leitura (Gn 9,8-15), que, por meio do dilúvio que durou quarenta dias e quarenta noites, Deus purificou a humanidade corrompida. Como no princípio, Deus quer entrar em relação com o ser humano e lhe oferece sua aliança.

Na 2ª Leitura (1Pd 3,18-22), o Apóstolo Pedro vê, na história do dilúvio, uma indicação do batismo salvador, ele acentua que o batismo torna o ser humano apto a viver segundo uma boa consciência e estabelece compromissos concretos a serem vividos diante de Deus, em meio à sociedade.

No Evangelho (Mc 1,12-15), recordamos as tentações de Jesus e as nossas tentações de cada dia. Jesus não caiu na armadilha do diabo (aquele que procura dividir as pessoas e atrapalhar o projeto de Deus), porque estava cheio do Espírito Santo e era guiado por ele. Jesus responde não às propostas malignas, com a segurança que vem das Escrituras: “está escrito”. Jesus traz a Palavra de Deus para dentro da vida e, com isso, não permite que as tentações façam estragos e o desviem do projeto do bem para assumir o projeto do diabo. Jesus não se permite negociar com o maligno. As tentações, em nosso caminho, têm um alto preço: afastar-nos do Deus verdadeiro e levar a adorar outra coisa. Isso se chama idolatria, ou seja, colocar no lugar e adorar como Deus quem não é, de fato, Deus. “Não nos deixeis cair em tentação”.

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus. Pe. Leomar Antonio Montagna Padre da Arquidiocese de Maringá – PR

**Texto na íntegra: https://arquidiocesedemaringa.org.br/artigos/1772/reflexao-liturgia-do-i-domingo-da-quaresma-ano-b-18-02-2024-16-02-2024