Na Liturgia deste Domingo, veremos, na 1ª Leitura (Ap 7,2-4.9-14), que o primeiro ponto a considerar é que nada e nem ninguém podem substituir o próprio Deus. Não são as coisas nem os homens que salvam, a salvação pertence ao próprio Deus.

Na Segunda Leitura (1Jo 3,1-3), vemos que Deus premia toda boa obra. O amor purificado é a plenitude do Reino: “Ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus”.

No Evangelho (Mt 5,1-12a), Jesus está diante de muitas pessoas, então, primeiro, Ele constata a realidade. Depois, Jesus conhece as dificuldades deles. Aqui, poderíamos observar, na mensagem, e ver de quem Jesus está falando. Ele havia dito: “A boca fala do que o coração está cheio”, então, Ele está falando Dele mesmo, certamente, de Maria, dos Santos, das famílias, enfim, de cada um de nós. De Jesus, tiram-lhe tudo, menos a capacidade de amar e ser livre. Jesus os proclama “Felizes”, herdeiros do Reino de Deus.

Quanto à identidade dos santos: São lugares da manifestação de Deus (Templos vivos – Ex: pedagogia no templo, onde se aprende os caminhos da salvação: Abraão, Moisés, Elias, Samuel…); Revestidos da vida divina; Fiéis a Deus, deram o melhor de si; Praticam o bem sem chamar a atenção; Somos todos iguais quanto ao pecado, só os fortes na fé sabem reconhecê-lo e perdoar (Santos), os fracos na fé têm dificuldades; Comunicam mensagens de esperança diante das dificuldades e perseguições; Ouviram Jesus e o seguiram sem desanimar diante das dificuldades; Comunicam a vitória de Cristo: “Quem vai nos separar do amor de Cristo?”.

Olhando para os que nos precederam, santos e mártires, a Comunidade é convidada a se questionar sobre seu caminho de santidade. Não devemos esquecer que a melhor maneira de nos relacionarmos com um Santo não é somente invocá-lo em nossas necessidades, é, sim, imitá-lo na prática generosa da virtude e do cumprimento fiel de todos os deveres.

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá – PR