
Reflexão para 4º domingo do Advento – 21/12/2025 – Ano A
A primeira leitura da liturgia deste 4º domingo do Advento apresenta a aliança entre dois reis, com a finalidade de depor um terceiro, Acaz, rei de Jerusalém. Com isso a dinastia davídica se esfacelaria e outro rei, de outra família, ocuparia o trono de Jerusalém. Mas Deus é fiel e manterá sua promessa de que um descendente de Davi seria o rei de Judá.
Nesse momento é dado, pelo profeta Isaías, um sinal: a virgem dará á luz um filho que se chamará Emanuel. Acaz perde a guerra, os assírios se tornaram colonizadores de Israel, mas Deus se manteve fiel. Ezequias, o filho da virgem, descendente de Davi, nasceu e se tornou rei, um bom rei. Ele foi visto como a presença de Deus, de Deus que não abandona, de Deus que está com seu povo, de Deus que se chama Emanuel – Deus conosco!
Essa leitura questiona nosso modo de pensar e de agir quando não confiamos em Deus e não damos a Ele a primazia em nossas decisões, quando confiamos mais no mundo, em nossos feitos e amizades, em nossas “orações” e “novenas”, em nossas superstições e não na palavra dele de que nos ama, de que se entregou por nós, na presença de Nossa Senhora ao nosso lado. Não somos nossa providência, ninguém é nossa providência, só o Senhor é a Providência.
Deus conosco é o tema também do Evangelho de Mateus, proclamado nesta liturgia, que nos fala da gravidez de Maria, após a realização do contrato nupcial entre ela e José, mas ainda sem co-habitarem.
O sinal que Isaías falava para o rei Acaz pedir a Deus, é concretizado no nascimento de Jesus, o Deus Conosco, o Emanuel.
Maria é a virgem, que confiou absolutamente em Deus e se entregou totalmente à missão que Ele lhe confiava. Também Jose, o justo, porque entre situações muito embaraçosas, optou por não cometer injustiças, mas deixar tudo nas mãos de Deus e confiar na divina Providência.
Que nós, neste Natal, saibamos ser como José, deixando tudo nas mãos do Senhor, confiando em Sua divina ação. Também sejamos como Maria, não pedindo explicações, mas sabendo que o Senhor é poder e Amor.
Leia na íntegra: www.vaticannews.va/pt

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