“UM PROFETA SÓ NÃO É ESTIMADO EM SUA PÁTRIA”

Jesus retorna à sua cidade natal, acompanhado por Seus discípulos. O retorno tem um peso significativo, pois é um lugar onde Ele é bem conhecido, mas também onde as expectativas e preconceitos sobre Ele são fortes.
A resposta das pessoas é de espanto diante de Sua sabedoria e dos milagres que Ele realiza. Esta reação inicial de admiração mostra que há um reconhecimento da autoridade de Jesus, mas também prepara o terreno para a incredulidade subsequente.

As pessoas começam a questionar a origem da sabedoria e dos poderes de Jesus, mencionando Sua ocupação como carpinteiro e Sua família. Esse questionamento revela uma atitude de desprezo e familiaridade que impede a fé. Eles conhecem Jesus como um dos seus e, portanto, acham difícil acreditar em Sua divindade e missão.
Jesus responde com um provérbio que destaca a dificuldade que os profetas enfrentam ao serem aceitos em sua própria terra e entre seus próprios parentes. Isso sublinha um tema recorrente nos Evangelhos: a rejeição de Jesus por aqueles que deveriam ser mais receptivos a Ele.

A incredulidade das pessoas em Nazaré limita a capacidade de Jesus de realizar milagres ali. Embora Ele cure alguns doentes, a falta de fé impede manifestações maiores de Seu poder. Esse versículo mostra a importância da fé para a realização das ações de Deus em nossas vidas.

Diácono Jair Benalia