O termômetro de como vivemos indica como rezamos.
O Evangelho compõe-se de três partes: uma oração, “Eu te louvo, Pai…”, uma declaração sobre ele mesmo, “Tudo me foi dado por meu Pai…” e um convite, “Vinde a mim todos os que estais cansados e fatigados…”.
O apóstolo Paulo faz um comentário, na primeira carta aos Coríntios, que retrata muito bem quem são esses ‘pequeninos’ que acolhem o Reino anunciado por Jesus: “De fato, irmãos, reparai em vós mesmos, os chamados: não há entre vós muitos sábios de sabedoria humana, nem muitos poderosos, nem muitos de família nobre. Mas o que para o mundo é loucura, Deus o escolheu para envergonhar os sábios, e o que para o mundo é fraqueza, Deus o escolheu para envergonhar o que é forte.” (1Cor 1,26-29).
“Os cristãos não se distinguem dos outros homens, nem pelo país onde moram, nem pela língua, nem pela roupa. Seu modo de vida não tem nada de especial. Não é na imaginação ou nas visões de espírito agitado que sua doutrina tem sua origem; eles não se fazem, como tantos outros, campeões de uma doutrina humana. Eles seguem os costumes locais, manifestando, porém, em tudo, a admirável natureza de sua vida, a qual todos acham extraordinária.
Eles residem cada um em sua pátria, mas como estrangeiros. Eles cumprem todos os seus deveres de cidadãos, mas suportam tudo como estrangeiros. Qualquer terra estranha é pátria para eles. Casam-se e procriam, mas nunca lançam fora o que geraram. Existindo na carne, não vivem segundo a carne. Na terra vivem, participando da cidadania do céu. Obedecem às leis, mas as ultrapassam em sua vida. Amam a todos, sendo por todos perseguidos. (Diogneto, V).
Para concluir esta reflexão, poderíamos afirmar que Jesus vive como reza: agradece, é misericordioso, humilde etc. O termômetro de como vivemos, indica como rezamos.
‘Pequeninos’, no Evangelho, indica, também, os de brilhante inteligência, mas que são simples, naturais, não complicados, humildes, que colocam o conhecimento a serviço da pessoa.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
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