Na Liturgia deste Domingo, Solenidade de Pentecostes, veremos a vinda do Espírito Santo de forma pública, festa da Aliança, festa da entrega da Lei de Deus, escrita não mais na pedra, mas no coração de cada um de nós.
“O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em conhecer o Pai e Aquele que Ele enviou, Jesus Cristo. No entanto, Ele é o último na revelação das Pessoas da Santíssima Trindade. São Gregório de Nazianzo, ‘o Teólogo’, explica esta progressão pela pedagogia da ‘condescendência’ divina: o Antigo Testamento proclamava manifestamente o Pai e mais obscuramente o Filho. O Novo manifestou o Filho e fez entrever a divindade do Espírito. Agora, porém, o próprio Espírito vive conosco e manifesta-se a nós mais abertamente. Com efeito, quando ainda não se confessava a divindade do Pai, não era prudente proclamar abertamente o Filho: e quando a divindade do Filho ainda não era admitida, não era prudente acrescentar o Espírito Santo como um fardo suplementar, para empregar uma expressão um tanto ousada […] É por avanços e progressões ‘de glória em glória’ que a luz da Trindade brilhará em mais esplendorosas claridades” (CIC, 683).
A experiência de Pentecostes é uma narração da efusão, derramamento, força transformadora que acontece, também, em nós, quando fazemos a experiência forte de Deus em nossa vida. Jesus Cristo foi o nosso consolador, defensor, advogado, Primeiro Paráclito; agora, Ele nos manda o Outro Paráclito para continuar nos protegendo.
No Evangelho, vemos que, para Jesus, não há barreiras que impeçam sua chegada. Ele nos saúda com a paz, a paz é a saudação dos vencedores. Peçamos a Jesus que nos cure do medo de amar e de ser livres. Certamente, Jesus nos enviará seu Espírito Santo que nos recriará e nos capacitará para a grande missão: missão de ser feliz e doar a nossa própria vida.
Certamente, quando pedimos ao Espírito Santo, ele vem em socorro de nossas fraquezas!
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
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