No dia 11 de Julho,  às 19h30, na Catedral, aconteceu o terceiro encontro de formação do ministério de leitores, com o Padre Deavair Lemonie, sobre o tema: Jesus Manso e Humilde de coração.

A formação abordou como assuntos principais:

  • Uma vez que todas as expectativas se cumpriram em Jesus, é da sua vida e dos seus ensinamentos que poderemos colher a verdadeira humildade, aquela que torna a nossa oração agradável ao Senhor. “A prece dos humildes atravessa as nuvens” (Eclo 35,17).
  • A vida de Jesus é uma perfeita lição de humildade. Ele, embora sendo Deus, primeiro se fez homem no seio da Virgem Maria, depois se fez pão na Eucaristia e, enfim, se fez “nada” sobre a Cruz.
  • É realmente humilde quem, seguindo o exemplo de Jesus, sabe fazer-se nada por amor aos outros; quem se coloca diante de Deus numa atitude de completa disponibilidade à Sua vontade; quem está vazio de si mesmo a ponto de deixar que seja Jesus a vivê-lo.

E o ministro leitor, o que a Igreja espera dele?

  • A Instrução Geral do Missal Romano, retomando a Sacrosanctum Concilium, diz: “Quando, na Igreja, lê-se a Sagrada Escritura, é o próprio Deus quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o Evangelho” (IGMR, 29).
  • A primeira disposição do proclamador da Palavra deve ser a de silêncio para ouvir e acolher essa Palavra. É Deus quem se dirige ao proclamador e a toda assembleia. Por isso, mesmo ao fim da leitura, diz-se: “Palavra do Senhor”. E a assembleia responde: “Graças a Deus!”. No Evangelho, quando ouvimos “Palavra da Salvação”, respondemos: “Glória a vós, Senhor”, glorificando o Cristo que falou.
  • Só passaremos à mesa da Eucaristia se nos detivermos a ouvir a Palavra de Deus. Na Liturgia da Palavra, o leitor empresta sua voz para que Deus fale. Para isso, a leitura deve ser proclamada com calma e prontidão de alma.
  • Se você foi chamado para proclamar a Palavra, comece a se preparar uma semana antes, para que a Palavra saia do livro e entre no seu coração.
  • Realizar este ministério é certamente uma honra, e na Igreja isso sempre se considerou assim. Não é um direito, mas um serviço em prol da assembleia litúrgica, que não se pode exercer sem as devidas habilitações, pela honra de Deus, pelo respeito ao seu povo e pela própria eficácia da liturgia.

JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO,

Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!