“Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida. Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus” isto é o que se lê no Catecismo da Igreja Católica. É uma consoladora verdade de fé que, desde a infância até a morte, nossa vida seja circundada pela proteção dos anjos e por sua intercessão.

A existência desses seres espirituais, não corporais, chamados anjos, tem a seu favor o claro testemunho das Sagradas Escrituras e a unanimidade da Tradição. “O anjo de Iahweh acampa ao redor dos que o temem, e os liberta”(Sl 34,8). Os anjos são mensageiros da salvação: “porventura não são todos eles espíritos servidores, enviados ao serviço dos que devem herdar a salvação?” (Hebreus 1,14).

Acreditamos não só na existência dos Anjos, mas em sua presença em nossa vida. As nações tem seus anjos; os indivíduos também. São manifestações da presença e da atuação amorosas de Deus em nossa vida. Rezamos a eles com a simplicidade das crianças, certos de que nos acompanham, guiam e protegem com a mão poderosa de Deus.

Fundando esta verdade de fé na própria afirmação de Jesus, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do batismo, é confiado a um anjo particular, que tem a missão de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirar-lhe bons sentimentos, secundar suas livres escolhas quando estas o encaminham a Deus, ou fazer-lhe perceber a censura interior da consciência quando elas conduzem à transgressão da lei divina.

Ensinar às crianças – e aos jovens e adultos também – o “Santo Anjo” é exercitar nossa abertura ao transcendente que se faz presente em nossa vida e em nossa história.

“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, governa e ilumina. Amém”.