Nasceu em 1225, no Castelo de Roccasecca, na Campânia, de família feudal italiana dos condes de Aquino. Ingressou no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade. Frequentou a Universidade de Nápoles, mas quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte resistência da família. Conseguiu entrar para a ordem aos 18 anos. Não foi por acaso a escolha da Ordem de São Domingos, que trabalha para unir a fé e a ciência, em favor da humanidade. Este sempre foi seu objetivo maior.

Doutor da igreja, professor de teologia, filosofia e outras ciências nas principais universidades do mundo em seu tempo. Era um simples sacerdote. Sua obra perdura atual ao longo dos séculos. São escritos, poesias, cânticos e hinos lidos, recitados e cantados por cristãos de todo o mundo. Seus escritos são um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católica.

Estudou com o grande Santo e doutro da igreja, Alberto Magno. Por sua mansidão e silêncio foi apelidado de ‘boi manso’. Tornou-se conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Jamais se afastou da humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos outros e da caridade para com os pobres e doentes.

Tomás de Aquino morreu muito jovem, antes dos 49 anos, no mosteiro de Fossanova em 7 de março de 1274. No dia 28 de janeiro de 1567, o Papa São Pio V, lhe conferiu o título de ‘doutor da igreja’, e logo passou a ser chamado de ‘doutor angélico’ pelos clérigos. Em toda sua obra filosófica e teológica tem primazia a inteligência, estudo e oração; sendo ainda a base dos estudos na maioria dos Seminários.